Marisa Mokarzel comenta o trabalho curatorial que fez para Amazônia - Estradas da Última Fronteira:
"O processo de curadoria da exposição Amazônia - Estradas da última Fronteira foi complexo devido à grande quantidade de fotografias – o acervo do Paulo Santos é imenso, composto de belas imagens e de significativos momentos que marcam a história do Pará e da própria Amazônia. Inclusive, no início não estava delimitado que nos centraríamos em uma única região, uma vez que o Paulo fotografa diferentes acontecimentos que ocorrem no país. As inúmeras reuniões que tivemos foram determinantes para o recorte da exposição. Juntos, decidimos pela Amazônia e pelos três eixos curatoriais: Povos da Mata, Estrada da Última Fronteira e Indústrias de Transformação.
"A Amazônia apresentada parte de um olhar particular, autoral que é capaz de captar rostos, ambientes, paisagens em sua diversidade, dentro de uma abordagem poética que algumas vezes aproxima-se do olhar cinematográfico. Mas esse mesmo olhar, no cotidiano do exercício jornalístico revela as tensões e a violência que se alastram e tentam destruir esse território promissor, possuidor de grande força cultural e ambiental, mas que, apesar da visibilidade mundial que desfruta, ainda não teve o respeito e o investimento justo do qual é merecedor."
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